Um arco celeste ilumina o deserto
O arco da Via Láctea estende-se no céu noturno chileno, acompanhado pelas Nuvens de Magalhães à esquerda e admirado a partir do edifício de controlo do Observatório do Paranal do ESO, local onde está instalado o Very Large Telescope (VLT).
A Via Láctea tem entre 100 000 e 200 000 anos-luz de diâmetro e é composta por milhares de milhões de estrelas, entre elas o nosso Sol. O centro galáctico, que podemos ver aqui como a área brilhante no topo esquerdo do arco da Via Láctea, encontra-se a 27 000 anos-luz de distância de nós. O Sol demora quase 250 milhões de anos a completar uma órbita em torno do centro da Via Láctea, o que já fez cerca de 20 vezes desde a sua formação.
A Grande e Pequena Nuvens de Magalhães são duas galáxias vizinhas da Via Láctea, que orbitam a nossa Galáxia a uma distância de cerca de 160 000 e 200 000 anos-luz, respectivamente. Estas galáxias anãs apresentam uma forma irregular, muito possivelmente devido a interações gravitacionais entre si e a nossa Galáxia.
Se os telescópios forem vistos como os olhos do Observatório do Paranal, então o edifício de controlo é o seu cérebro. Entre os seus diversos gabinetes, temos o gabinete de controlo, onde todos os telescópios e instrumentos são controlados e apontados aos objetos cósmicos a observar e onde é feita uma primeira avaliação dos dados colectados.
Créditos:ESO/ M. Zamani
Sobre a imagem
Id: | potw2132a |
Língua: | pt |
Tipo: | Fotográfico |
Data de divulgação: | 9 de Agosto de 2021 às 06:00 |
Tamanho: | 17979 x 8669 px |
Sobre o objeto
Nome: | Very Large Telescope |
Tipo: | Unspecified : Sky Phenomenon : Night Sky Unspecified : Technology : Observatory |