Orion vigia o Paranal
O brilho suave da Via Láctea precipita-se como uma cascata sobre o VLT Survey Telescope (VST) no Observatório do Paranal do ESO. 2635 metros acima do nível do mar, o VST beneficia de uma vista sem paralelo dos céus límpidos do deserto chileno do Atacama. Trata-se do maior telescópio do mundo dedicado a rastreios observacionais no óptico, contribuindo para uma vasta gama de estudos, desde a descoberta de corpos remotos do Sistema Solar, passando pela procura de trânsitos de exoplanetas, até ao estudo da estrutura e evolução da nossa Galáxia.
Por cima do VST, podemos ver algumas estrelas particularmente proeminentes logo à esquerda da banda principal da Galáxia: a estrela brilhante avermelhada é Betelgeuse, uma supergigante vermelha situada a 640 anos-luz de distância que se pensa estar prestes a explodir sob a forma de supernova. Betelgeuse e Bellatrix, a estrela branca mais ténue à sua esquerda, formam os ombros de Orion, o caçador da mitologia grega, uma das mais famosas e reconhecíveis constelações do céu. As três estrelas que formam uma linha direita por cima dos ombros de Orion são o seu cinturão e a mancha próxima de luz violeta trata-se da Nebulosa de Orion. Apesar de parecer uma mancha difusa a olho nu, através de binóculos ou de um telescópio esta nebulosa revela-se bastante espectacular e um local de formação estelar intensa.
Créditos:ESO/Y. Beletsky
Sobre a imagem
Id: | potw2009a |
Língua: | pt |
Tipo: | Fotográfico |
Data de divulgação: | 2 de Março de 2020 às 06:00 |
Tamanho: | 4053 x 5169 px |
Sobre o objeto
Nome: | Very Large Telescope |
Tipo: | Unspecified : Technology : Observatory : Telescope |