Fotografia da Semana

29 de Julho de 2024: Esta Fotografia da Semana leva-nos até ao Observatório do Paranal do ESO no deserto chileno do Atacama, para apreciarmos um pôr do Sol junto ao Very Large Telescope (VLT). No entanto, esta não é a única maravilha que podemos ver nos céus límpidos do Atacama. Consegue ver o brilho azulado que atravessa o céu? A luz zodiacal — também chamada "falsa madrugada" quando observada antes do nascer do Sol — aparece-nos como uma banda ténue e difusa de luz no céu noturno, vinda do horizonte. Segue a direção da eclíptica — o plano da órbita da Terra em torno do Sol. Este plano é rico em partículas de poeira minúsculas, que dispersam o luz solar e dão origem a este fenómeno. Os outros planetas do Sistema Solar orbitam aproximadamente no mesmo plano e podem, por isso, ser vistos frequentemente na luz zodiacal. Nesta imagem em particular, Vénus é o objeto ...

22 de Julho de 2024: Sabia que o Extremely Large Telescope (ELT) do ESO terá um espelho primário (M1) de 200 toneladas, o que corresponde ao peso das maiores baleias azuis? Este espelho colossal irá ficar colocado na estrutura que vemos em construção nesta Fotografia da Semana, tirada por um drone em Julho de 2024. O M1 do ELT será o maior espelho segmentado alguma vez construído para um telescópio, mas terá também que se mover constantemente e de modo muito suave durante as observações, ao mesmo tempo que mantém a sua forma óptica. É por isso que tem que ser suportado por uma estrutura, ao mesmo tempo, leve e resistente. E aqui temos o "trono" onde se "sentará" este espelho segmentado. A estrutura suportará 798 segmentos hexagonais que trabalharão em conjunto como se de um único espelho de 39 metros se tratassem, permanecendo alinhados à medida que o telescópio se movimenta, mesmo sob o ...

15 de Julho de 2024: Esta Fotografia da Semana mostra-nos a galáxia distante PJ0116-24, uma Galáxia Infravermelha Hiper Luminosa. Estas galáxias são extremamente brilhantes, iluminadas pela formação estelar extremamente rápida que ocorre no seu interior. Mas o que é que provoca este processo? Estudos anteriores sugeriram que estas galáxias extremas resultam da fusões de galáxias. Pensa-se que estas colisões entre galáxias criam regiões de gás denso nas quais se desencadeia uma formação estelar muito rápida. No entanto, também galáxias isoladas se podem transformar em Galáxias Infravermelhas Hiper Luminosas apenas por processos internos, se o gás utilizado na formação estelar for rapidamente canalizado para o centro da galáxia. Num novo artigo liderado por Daizhong Liu (Instituto Max Planck de Física Extraterrestre, Alemanha), combinaram-se observações obtidas pelo Very Large Telescope (VLT) do ESO e pelo o Atacama Large Millimetre/submillimetre Array (ALMA) com o intuito de estudar os movimentos do gás no interior de PJ0116-24. O ALMA detecta ...

8 de Julho de 2024: O Observatório de La Silla do ESO situa-se nas periferias do deserto chileno do Atacama, 600 km a norte de Santiago do Chile e a uma altitude de 2400 metros. Como primeiro observatório do ESO, tem observado inúmeras maravilhas no céu noturno desde que iniciou as suas operações na década de 1960, no entanto, e por vezes, é também possível observarmos algo maravilhoso mesmo ao virar da esquina. O deserto do Atacama é o lugar mais seco do planeta, com exceção das regiões polares, em termos de precipitação média. Contudo, nas raras alturas em que chove e se as condições de temperatura e luz solar são as adequadas, podemos observar um espectáculo magnífico: mais de 200 espécies diferentes de plantas, cujas sementes e bolbos permanecem adormecidos no solo durante os períodos de seca, florescem e, rapidamente, centenas de quilómetros de deserto, que doutro modo seria arenoso, rochoso e estéril, cobrem-se ...

1 de Julho de 2024: A mais de 100 km de distância da cidade mais próxima, no topo isolado do Cerro Armazones no árido deserto chileno, o local de construção do Extremely Large Telescope (ELT) vibra de atividade, à medida que o telescópio continua na sua dedicada marcha em direção ao progresso. Estas imagens de drone mostram os novos desenvolvimentos do ELT, incluindo o revestimento isolador usado para cobrir a cúpula e a estrutura branca em forma de rede no centro, agora quase completa, que suportará o espelho primário de 39 metros do ELT. Por volta dos 1:30, podemos ver dois carris em forma de arco, atualmente protegidos por placas de madeira castanha, que entrelaçam a estrutura central. Estes carris permitirão ao telescópio deslocar-se em altitude. As vigas cinzentas colocadas em lados opostos da estrutura central, que podemos ver mais claramente por volta dos 2:15, suportarão as chamadas plataformas Nasmyth — duas áreas do tamanho ...

24 de Junho de 2024: À cerca de 11 mil anos, uma estrela de grande massa terminou a sua vida numa violenta explosão: uma supernova. Durante explosões como esta, ondas de choque avançam pelo gás circundante comprimindo-o em estruturas intricadas como teias. A energia libertada durante uma exposão de supernova aquece estes "fios", fazendo com que brilhem intensamente. O resultado é o que vemos nesta Fotografia da Semana: o resto da supernova da Vela. Esta imagem é apenas uma pequena parte de uma imagem muito maior, obtida com o instrumento OmegaCAM montado no VLT Survey Telescope (VST), no Observatório do Paranal do ESO. A apenas 800 anos-luz de distância da Terra, o resto da supernova da Vela é um dos mais próximos exemplos destes eventos dramáticos. Graças à sua proximidade, podemos estudar este objeto com todo o detalhe, o que nos ajuda a compreender melhor o que acontece quando estrelas de grande massa chegam ao ...

17 de Junho de 2024: Esta Fotografia da Semana mostra seis das sessenta e seis antenas do ALMA instaladas no Planalto do Chajnantor, no deserto chileno do Atacama. Mas porque é que as vemos todas a apontar para o Sol? Esta fotografia foi tirada em Março de 2023 depois de um episódio de queda de neve e alguma da neve acumulou nas antenas. Apontá-las ao Sol ajuda a derreter a neve e a limpar as antenas. O Atacama Large Millimetre/submillimetre Array (ALMA) colecta a radiação emitida pelos objetos mais frios do Universo. Ao observar nestes comprimentos de onda emitidos frequentemente por vastas nuvens de gás muito frio a partir do qual se formam estrelas e galáxias, o ALMA pode observar o Universo nas suas épocas mais remotas e assim ajudar-nos a desvendar as nossas origens cósmicas. O ALMA é operado pelo ESO em cooperação com parceiros internationais.

10 de Junho de 2024: Esta Fotografia da Semana mostra a colorida nebulosa Gum 3 observada pelo VLT Survey Telescope (VST), instalado no Observatório do Paranal do ESO, no deserto chileno do Atacama. Os observadores mais atentos serão certamente capazes de distinguir uma carpa Koi na área mais brilhante da imagem. Equipado com a OmegaCAM, uma enorme câmara de 268 milhões de pixels, este telescópio foi concebido para observar no visível enormes áreas do céu austral, conseguindo assim obter imagens notáveis como esta. Gum 3 é uma nuvem interestelar de gás e poeira situada a cerca de 3600 anos-luz de distância da Terra, entre as constelações do Unicórnio e do Cão Maior. O seu nome vem de Colin Stanley Gum, um astrónomo australiano que catalogou 84 nebulosas do céu austral. Quando a intensa radiação ultravioleta de estrelas jovens próximas atinge átomos de hidrogénio existentes na nuvem, estes átomos emitem no visível a comprimentos de onda, ...

3 de Junho de 2024: Será um cometa? Uma nava espacial? O objeto que vemos nesta Fotografia da Semana pode ser um pouco difícil de reconhecer à primeira vista. Na realidade, trata-se de uma estrela jovem. Mas porque é que esta estrela apresenta uma forma tão invulgar? As estrelas jovens estão rodeadas por um disco de gás e poeira: o material a partir do qual se formam os planetas. Quando outras estrelas brilhantes de grande massa se encontram nas proximidades, a sua luz aquece o disco da estrela jovem, retirando-lhe parte do seu material. O objeto em forma de lágrima que aqui vemos, chamado 177-341 W, situa-se na Nebulosa de Orion. As estrelas que estão a desfazer o disco da 177-341 W estão fora da imagem, para lá do canto superior direito; quando interage com o material que se encontra em torno da jovem estrela, a radiação destas estrelas cria a estrutura brilhante em forma ...

27 de Maio de 2024: Nesta Fotografia da Semana vemos um "bando selvagem" de antenas ALMA no seu habitat natural: o planalto do Chajnantor no Chile. Esta "espécie única" de telescópio "vive" a uma altitude incrível, superior a 5000 metros, o que faz deste um dos locais mais altos do planeta onde se levam a cabo observações astronómicas. As 66 antenas do Atacama Large Millimetre/submillimetre Array (ALMA) observam o céu dia e noite nos comprimentos de onda do milímetro. Esta visão seletiva permite-nos observar alguns dos objetos mais frios do cosmos, desde nuvens de gás e poeira existentes entre as estrelas até galáxias longínquas do Universo primordial. A radiação emitida nos comprimentos de onda milimétricos é facilmente absorvida pelo vapor de água na atmosfera terrestre, por isso o clima extremamente seco do planalto do Chajnantor é ideal para obter as melhores observações possíveis. O ALMA, do qual o ESO é um parceiro, adaptou-se bem a ...

20 de Maio de 2024: Crescer não é fácil! Esta Fotografia da Semana, tirada no dia 3 de Abril de 2024, mostra o Extremely Large Telescope (ELT) do ESO a gozar de um merecido descanso noturno após mais um dia de construção. A vista do interior da cúpula do telescópio mostra o progresso desta estrutura gigante, com 80 metros de altura e 88 metros de largura, que protegerá o maior olho do mundo virado para o céu do ambiente extremo do deserto chileno do Atacama. O esqueleto de metal da cúpula já está terminado, estando agora a ser aplicado um revestimento com isolamento de proteção — os painéis azuis escuros que se vêem por cima. Este revestimento é composto por diferentes camadas, incluindo uma insulação térmica e placas de alumínio no exterior. Juntamente com ar condicionado, que estará ligado durante o dia, quando a cúpula estiver fechada, estes componentes manterão o ar no interior da ...

13 de Maio de 2024: Nesta Fotografia da Semana podemos ver Gum 46, uma nuvem de gás situada a 5500 anos-luz de distância, observada com novos detalhes pelo Very Large Telescope (VLT) do ESO. Mas porque é que este objeto resplandece em tons rosa? No centro de Gum 46 enconta-se uma estrela jovem, quente e azul, chamada HD311999, cuja intensa radiação excita os átomos do gás circundante, que, por sua vez, reemitem esta energia em cores, ou comprimentos de onda, muito específicas. Os tons rosa que dominam a imagem devem-se aos átomos de hidrogénio, o elemento mais abundante nesta nebulosa e no Universo como um todo. As nuvens escuras e algo difusas que rodeiam a nebulosa não são, na realidade, intrinsecamente escuras: tratam-se de regiões de poeira extremamente densas que bloqueiam a luz que passa através delas e que envolvem o coração resplandecente de Gum 46. Esta imagem foi criada no âmbito do programa Jóias ...

6 de Maio de 2024: Esta fotografia mostra os edifícios do Local de Operações da Rede ALMA, no deserto chileno do Atacama, rodeados de neve. Mas então?... Há neve no deserto?... O deserto do Atacama é um dos lugares mais secos do mundo, tratando-se, em particular, do lugar mais seco da Terra, em termos da precipitação média, fora das regiões polares. Os níveis muito baixos de vapor de água na atmosfera e o céu quase sempre limpo tornam-no um local ideal para a realização de observações astronómicas. No entanto, como podemos ver nesta fotografia tirada em Agosto de 2023, durante o Inverno no Chile, a neve pode ocasionalmente visitar o deserto. O Atacama Large Millimeter/sub-millimeter Array (ALMA), do qual o ESO é um parceiro, é um dos maiores projetos astronómicos do mundo. As 66 antenas rádio do telescópio estão localizadas no Local de Operações da Rede no planalto do Chajnantor, a uns impressionantes 5000 metros ...

29 de Abril de 2024: Os três telescópios BlackGEM que vemos no centro desta Fotografia da Semana, instalados no Observatório de La Silla do ESO no deserto chileno do Atacama, estão à procura da matéria de que são feitas as jóias. Desenvolvidos pela Universidade Radboud, a Netherlands Research School for Astronomy e a KU Leuven, os BlackGEM mapeiam o céu em busca de algumas das mais dramáticas explosões no Universo. Quando buracos negros ou estrelas de neutrões se fundem, dão origem a ondulações no espaço-tempo chamadas ondas gravitacionais. Estas ondas podem ser detectadas por instrumentos sensíveis tais como o LIGO ou o Virgo, mas e se pudessemos estudar o evento de fusão propriamente dito com mais detalhe? Os telescópios BlackGEM podem localizar uma fusão ao mapear grandes áreas do céu no visível, em busca dos ténues brilhos que poderão ter resultado destas colisões cósmicas. A verdadeira caça ao tesouro começa quando os BlackGEM encontram uma ...

22 de Abril de 2024: Esta Fotografia da Semana, obtida com o Very Large Telescope do ESO, mostra a galáxia NGC 4383 a evoluir de uma maneira estranha. O gás flui do seu núcleo a uma velocidade extraordinária, deixando a galáxia a velocidades médias superiores a 200 km/s, e que podem mesmo chegar a 300 km/s. Esta erupção de gás deve-se unicamente à formação estelar. No centro da NGC 4383 estão a nascer enormes quantidades de estrelas. As mais massivas perdem massa ao longo das suas vidas através de ventos intensos, acabando por morrer em violentas explosões de supernova. Estes ventos estelares e supernovas varrem para o exterior parte do material gasoso da galáxia: os brilhantes filamentos vermelhos que vemos na imagem mostram hidrogénio gasoso ejectado a distâncias de, pelo menos, 20 000 anos-luz da NGC 4383. Uma vez que é arrastado para longe do núcleo galáctico, este gás não pode formar a próxima geração ...

15 de Abril de 2024: À primeira vista, esta fotografia parece saída de um dos filmes "Dune", mas esta magnífica cena do pôr do Sol acontece no deserto do Atacama, no norte do Chile, onde o ar é tão seco e límpido que as cores brilham vividamente. Esta paisagem rochosa e arenosa do deserto pode não esconder vermes gigantes ou 'especiarias' alucinogénicas, no entanto possui algo indiscutivelmente precioso — consegue ver a sua silhueta lá ao fundo? As condições atmosféricas privilegiadas do deserto do Atacama tornam-no num excelente local para observações terrestres do cosmos. Na fotografia, Simon Lowery, do ESO, encontra-se no Cerro Armazones, onde a construção do Extremely Large Telescope (ELT) do ESO está a decorrer. Na cadeia montanhosa por trás dele encontra-se o Observatório do Paranal do ESO — podemos ver as cúpulas do Very Large Telescope (VLT) e do VLT Survey Telescope (VST) no pico central e o Visible and Infrared Survey ...

8 de Abril de 2024: Situada na constelação austral do Centauro, a nebulosa Gum 41 cobre praticamente toda esta imagem obtida pelo VLT Survey Telescope, instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile. Observemos mais de perto esta intrincada estrutura. Colocada sobre um fundo colorido de estrelas, a Gum 41 é um exemplo agradavelmente simétrico de uma esfera de Strömgren: uma concha de átomos de hidrogénio gasoso que resplandece em tons rosa devido à radiação emitida pela estrela central. Apesar de nos parecer um único objeto muito brilhante, na realidade pensa-se que esta estrela, chamada HD 100099, seja, de facto, duas estrelas jovens de grande massa que orbitam tão perto uma da outra que não as conseguimos separar à escala desta imagem. Esta região acolhe muitos outros pares de estrelas como este, incluindo o objeto luminoso que vemos mais embaixo à direita na periferia da nebulosa, HD 99944. A história destes pares de estrelas ...

1 de Abril de 2024: Instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, este é um dos três telescópios que compõem o projeto francês inovador ExTrA. Este projeto foi concebido para encontrar estrelas na Via Láctea com planetas semelhantes à Terra em sua órbita e investigar os seus ambientes. Mas como é que estes três telescópios nos podem ensinar tanto sobre sistemas que se encontram a muitos anos-luz de distância de nós? Quando um planeta em órbita da sua estrela hospedeira passa entre ela e a Terra, bloqueia uma pequena mas detectável quantidade de luz, semelhante à forma como a Lua bloqueia a luz do Sol num eclipse solar. O ExTrA tem como alvo estrelas anãs vermelhas, mais pequenas do que o nosso Sol, o que significa que planetas do tamanho da Terra bloqueiam uma maior proporção da sua luz total, sendo, por isso, mais fáceis de detectar. Mais ainda, o ExTrA observa ...

25 de Março de 2024: Esta imagem parece saída de um filme de ficção científica passado num planeta alienígena, no entanto é completamente real e passa-se aqui na Terra. A paisagem é a do planalto do Chajnantor, a 5000 metros de altitude nos Andes chilenos. As antenas fazem parte do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), um telescópio que o ESO opera em conjunto com parceiros internacionais. Mas porque é que uma das antenas está colocada num camião gigante? O ALMA é constituído por 66 antenas de alta precisão: uma rede principal de 50 antenas, cada uma com 12 metros de diâmetro, e uma rede compacta adicional composta por quatro antenas de 12 metros e doze antenas de 7 metros. As antenas do ALMA trabalham em conjunto como se de um único telescópio se tratassem: antenas perto umas das outras têm uma maior sensibilidade para detectar fontes extensas, enquanto antenas mais afastadas entre si podem distinguir ...

18 de Março de 2024: Esta Fotografia da Semana mostra o deslumbrante céu noturno que cobre o SEST (Swedish-ESO Submillimetre Telescope), instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Até à sua desativação em 2003, o SEST utilizou a sua antena de 15 metros para observar nuvens de gás frio onde as estrelas se formam. Atualmente, o telescópio, situado a 2375 metros de altitude, observa silenciosamente a paisagem desértica do Atacama. Embora o SEST se encontre num dos locais mais escuros do planeta, podemos ver que o céu não é completamente negro, antes pelo contrário! Para além de milhares de estrelas, a imagem mostra também tons de vermelho e verde em todo o céu — um fenómeno atmosférico chamado luminescência atmosférica. Na zona inferior esquerda do céu, podemos ver uma parte da banda da Via Láctea, a nossa Galáxia, e na metade superior, duas estruturas semelhantes a nuvens que parecem fogos de artifício ...