Acerca do ESO
O Observatório Europeu do Sul (ESO) ajuda cientistas de todo o mundo a descobrir os segredos do Universo, o que, consequentemente, beneficia toda a sociedade. No ESO concebemos, construimos e operamos observatórios terrestres de vanguarda — os quais são usados pelos astrónomos para investigar as maiores questões astronómicas da nossa época e levar ao público o fascínio da astronomia: como é que o Universo começou? O que são buracos negros? Estaremos sozinhos no Universo?
Estabelecido como uma organização intergovernamental em 1962, o ESO é apoiado por 16 Estados Membros (Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça), o Chile, o nosso país de acolhimento, e parceiros estratégicos. O ESO conta com mais de 750 funcionários oriundos de cerca de 30 países e inúmeros colaboradores de todo o mundo, movidos pela paixão de construir os melhores telescópios, servir a comunidade e beneficiar a sociedade. Sentimo-nos honrados por trabalharmos para mais de 22 000 utilizadores de cerca de 130 países diferentes, disponibilizando excelentes infraestruturas, serviços, tecnologia e dados.
Os nossos telescópios situam-se no deserto chileno do Atacama, um lugar extraordinário com condições únicas para a observação dos céus. O ESO mantém em funcionamento três observatórios no Chile: La Silla, Paranal e Chajnantor. Adicionalmente estamos a construir “o maior olho do mundo voltado para o céu” — o Extremely Large Telescope do ESO, localizado no Cerro Armazones, que será operado como parte do Observatório do Paranal.
Em La Silla, o primeiro observatório do ESO, temos em funcionamento dois dos telescópios da classe dos 4 metros mais produtivos do mundo. O Paranal acolhe o Very Large Telescope (VLT), um dos telescópios óticos mais avançados do mundo, e o Interferómetro do Very Large Telescope (VLTI), assim como dois telescópios de rastreio: o VISTA e o VST. Ainda no Paranal, o ESO acolherá e operará o Cherenkov Telescope Array (CTA) South, o maior e mais sensível observatório de raios gama do mundo. Em colaboração com parceiros internacionais, o ESO opera o ALMA no planalto do Chajnantor. O ALMA permite aos cientistas investigar o Universo nos comprimentos de onda do milímetro e do submilímetro.
A Sede do ESO situa-se em Garching, perto de Munique, na Alemanha. É aí que, em conjunto com os nossos parceiros industriais, concebemos e desenvolvemos tecnologias de vanguarda para telescópios e trabalhamos em educação junto de crianças e adultos no nosso centro de visitantes e planetário, o Supernova do ESO. Os nossos gabinetes centrais em Santiago são o local a partir do qual apoiamos as nossas operações organizacionais no país e colaboramos com o Chile, nosso parceiro e país de acolhimento, as suas autoridades, comunidade científica e sociedade em geral.