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Marcando as fronteiras galácticas

16 de Maio de 2012

A luz de centenas de milhares de milhões de estrelas numa galáxia juntou-se para preencher esta nova imagem com um brilho suave. É difícil ver a forma desta galáxia porque a sua luz vai desvanecendo suavemente à medida que nos afastamos do centro, com nenhuma fronteira sólida que marque os limites. 

Para ver a forma desta galáxia, imagine que desenha um contorno com uma caneta preta em redor do brilho da luz. Deve observar que ela tem uma forma elíptica, como uma bola de rugby. Os astrónomos chamam a galáxias com esta forma de elípticas. 

Também existem galáxias que se parecem com remoinhos no espaço, que são chamadas de galáxias em espiral e uma grande variedade de galáxias irregulares. (A nossa galáxia, a Via Láctea, é uma galáxia em espiral). 

As elípticas são as maiores galáxias do universo e as suas estrelas orbitam o centro em todas as direções. Isto torna-as muito diferentes das galáxias em espiral, em que todas as estrelas orbitam o centro como se só pudessem mover-se na mesma superfície plana invisível. Basicamente, se uma galáxia elíptica é como uma bola de rugby, então, uma galáxia em espiral é plana e fina, como um prato raso. 

Ao contrário das galáxias em espiral, as elípticas são geralmente livres de poeiras. No entanto, esta galáxia elíptica contém alguma poeira, que pode ser vista como uma banda ondulada através de seu centro. Os astrónomos acham que provavelmente se trata dos restos de uma galáxia em espiral que foi “despedaçada” pela forte gravidade da galáxia elíptica! 

Facto curioso: Foram necessárias 50 horas para reunir luz suficiente da galáxia e conseguir tirar esta foto! Isto é muito tempo para dizer "cheese"!

Esta é a versão para crianças da Nota de Imprensa do ESO eso1221.