Impressão artística da evolução de uma estrela binária quente de elevada massa (versão anotada)

Esta simulação mostra como é que estrelas quentes, brilhantes e de elevada massa evoluem. Um novo trabalho, que utilizou dados dos telescópios do ESO, revelou que a maior parte destas estrelas se encontram em pares. Estas estrelas são até um milhão de vezes mais brilhantes que o Sol e evoluem cerca de mil vezes mais depressa. As estrelas expandem-se lentamente à medida que evoluem. A estrela mais brilhante, de maior massa, expande-se primeiro, até que as suas camadas externas começam a sentir o efeito da atração gravitacional da companheira, que a deforma em forma de lágrima. A companheira começa então a sugar a matéria da estrela primária. Quando todo o envelope rico em hidrogénio da estrela primária é sugado, ela encolhe. Ao mesmo tempo, a estrela secundária gira rapidamente e tem uma forma oblonga. A estrela quente e compacta continua a sintetizar elementos cada vez mais pesados no seu centro, até explodir como supernova. Durante a explosão nasce uma estrela de neutrões, que provavelmente será ejetada, deixando a estrela secundária sozinha. Esta incha e entra na fase de supergigante vermelha, com um diâmetro algumas vezes maior que o da órbita da Terra em torno do Sol. Eventualmente a estrela secundária explodirá também como uma supernova.

Nota: esta animação é baseada em simulações, mas não pretende que seja quantitativamente precisa em todos os detalhes. 

Créditos:

ESO/L. Calçada/M. Kornmesser/S.E. de Mink

Sobre o vídeo

Id:eso1230b
Língua:pt
Data de divulgação:26 de Julho de 2012 às 20:00
Notícias relacionadas:eso1230
Duração:01 m 42 s
Frame rate:30 fps

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